segunda-feira, 28 de março de 2011

Professor diante das novas tecnologias


Com tantos avanços tecnológicos nos mal percebemos o quanto nós já evoluímos desde o início dos anos 90. De início, estávamos todos um pouco assustados com essa invasão das máquinas, mas hoje em dia já colocamos essas em seu lugar (a de ferramenta auxiliar que podem muito, mas não podem tudo).
            O aprendizado pelos técnicos docentes se deu a partir do momento que aprenderam a utilizar, manusear essas máquinas sem se sentirem dominados, ameaçados por essas, e sim utilizando - as como parceira nas atividades; mas a habilidade técnica nunca será suficiente visto o rápido avanço dessas tecnologias, então é necessário refletir sobre essa nova prática educacional, onde ela pode contribuir ou prejudicar os ambientes de trabalho e de ensino.
            O otimismo pedagógico decorrente da alta tecnologia distorce a realidade no sentido de achar que a partir do uso do computador na educação tudo vai se transformar, todos os problemas vão ser resolvidos; devemos ousar mais, aprender fazendo e através dessas máquinas inovar, ampliar nosso sistema educacional.
            As novas tecnologias influenciam e modificam todos os campos educacionais, esse novo sistema de “cultura informática educacional” exige uma reestruturação das teorias, modelos, regras, procedimentos, ações educativas, fornecem como beneficio imediato uma maior interação, comunicação entre as escolas, redes associadas, e entre os gestores e outros participantes.
            É necessário preparar o ambiente escolar para assumir essas novas tecnologias, oferecendo várias formas de ensino (presencial ou à distância), permitindo assim ao aluno a escolha dos diferentes métodos de estufo de acordo com seus interesses.
            O professor precisa ter consciência de que sua mudança, adaptação a esse novo sistema tecnologicamente avançado é fundamental para o bom exercício de sua profissão e que isso não significa sua substituição pelas máquinas como muitos ainda pensam, é apenas como uma modificação, complementação, acréscimo nas formas de ensino, com ferramentas atuais que muito agrada e facilita a vida dos alunos e professores.
            Então, é importante que seja disponibilizado para essa equipe de professores todo o conhecimento e qualificação que devem ter e saber sobre as mídias, as novas máquinas e exigências sociais, para que esses se sintam bem preparados para interagirem com os alunos através desses meios.

Prós e contras do emprego da internet como ferramenta educacional


A internet, a cada dia, tem ganhado mais importância na vida das pessoas devido a sua utilização para diversos fins, é um meio cultural, com uma infinidade de assuntos. É um meio democrático de caráter universal, pois atende as necessidades de todos, independentemente das particularidades. Alguns conceitos são importantes serem aprendidos para navegarmos com mais autonomia na internet: browser, domínio, download, FTP, HTML, link, URL, dentre outros.

Para o acesso as tecnologias da informação e comunicação é necessário um processo de “alfabetização digital”, cabe a escola, já que é o primeiro meio de formação dos cidadãos, incluir seus alunos nessa era digital, ampliando as fronteiras espaciais, favorecendo a interatividade entre professores e alunos.

A gestão tem o papel de auxiliar os professores na aquisição dessas tecnologias digitais, promovendo formação continuada e incentivando-os para que as utilizem em suas atividades pedagógicas. O envolvimento de todos contribui para a construção e socialização desse conhecimento.

São muitos os benefícios para as escolas que adotam a postura de inserir seus alunos no meio das tecnologias, essas são motivacionais devido a quantidade de informações e diversidade de assuntos, diminui as barreiras do tempo e do espaço, além de favorecer a comunicação, interação e participação entre alunos e com os professores.

Os prós ocorrem devido à falta de preparo dos atuantes nesse processo e por falta de estrutura por parte dos alunos, que muitas vezes não tem acesso a essas tecnologias em seu contexto social. Por isso, a escola é fundamental para a inserção dessas tecnologias de informação na vida dos futuros cidadãos.

Momento glossário: Coach

O termo coach (no campo esportivo tem sido utilizado para designar o papel do treinador). Esse termo vem sendo utilizado nas empresas para designar um papel profissional: o da pessoa que se compromete a apoiar alguém com vista em melhorar seu desempenho e promover seu crescimento profissional e pessoal. Sua ação é o coaching, líder que dá poder para que a pessoa efetive as mudanças necessárias em seu ambiente de trabalho ou em sua conduta, considerando e compartilhando ideias e as transformando em metas desafiantes com um Plano de Ações que pode levar a concretização de importantes projetos.

Na relação ensino-aprendizagem mediante o uso de tecnologias de comunicação e informação (TIC), como se pode compreender aspectos da gestão escolar frente o uso de computadores na escola?

A gestão escolar deve orientar os professores quanto ao uso e importância dessa nova tecnologia na educação, para que percebam a necessidade de se mudar o método de ensino. Muitos professores ainda são resistentes ao uso de computadores na escola, fazem isso por não terem a capacitação necessária. Então, cabe a gestão orientar, buscar cursos de capacitação e informação para que essa nova ferramenta seja utilizada da melhor forma possível por todos. Outro ponto é a organização das salas de LIE nas escolas do município,  a gestão tem o papel de organizar sua utilização por todos de forma igualitária e participativa, a fim de que todos os professores possam sentir a sala de informática como um ambiente favorável ao ensino cujas crianças adoram e no geral tem muito aproveitamento.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Minha opinião sobre a postura de um aluno de curso presencial comparando-a com a postura de um aluno de curso a distância



Durante muito tempo o papel do ensino estava focado sobre o professor que era o tido com o maior detentor de conhecimentos e continuar pensando assim seria negar nosso poder de cidadania, logo de criticar, de pensar e de ter autonomia.


Diria que autonomia, responsabilidade, disciplina e motivação são palavras-chave que definem um estudante de Educação à Distância, pois este aluno autônomo é capaz de formular seu aprendizado, através do meio (recursos didáticos) em que está inserido criando seus caminhos, estratégias de aprendizagem, definindo prioridades e rotas a seguir de forma mais prazerosa e de acordo com o seu tempo disponível.

Tanto os cursos presenciais quanto à distância possuem vantagens e desvantagens: enquanto o curso à distância depende da internet e do tutor que nem sempre podem estar disponíveis, o presencial estará à disposição, porém com horários previamente marcados, já no curso a distância o aluno possui uma maior flexibilidade de tempo conforme sua disponibilidade. 

O curso à distância possui um custo menor se tornando mais acessível que o presencial. Nos cursos presenciais há uma maior comodidade do aluno, condicionados à dependência do professor no processo ensino-aprendizagem, já nos cursos à distância o aluno é quem trilha o caminho de sua aprendizagem de forma autônoma. Porém, independente de qual for a modalidade do curso: à distância ou presencial se este será bom ou não, dependerá diretamente da vontade do aluno em adquirir mais conhecimento.


Reflexão sobre os valores sociais que hoje se consolidam no nosso cotidiano e como podemos contribuir para formarmos uma sociedade mais ética e pautada nos princípios básicos da cidadania

Vivemos em uma realidade que muito me preocupa, afinal, enquanto professora de crianças sempre penso, reflito o que será que posso fazer para transformar a vida das crianças que ensino para que tenham caráter, ética conheçam seus direitos e deveres e tenham atitudes de cidadãos comprometidos com a sociedade em que vivem pensando sempre no bem coletivo, para tal situação encontro apenas uma forma de atingir esses objetivos com as crianças, por meio da educação.                          
 A nossa economia vive em caos, apesar de não estarmos vivendo uma crise econômica, pois o nosso país é considerado rico, a renda é mal distribuída, enquanto pessoas são favorecidas muitas outras são desfavorecidas, o que tem causado muitas relações de domínio e aumento da competitividade.  Estamos entrando em uma crise ecológica, pois o homem só tem explorado a natureza sem se preocupar com as consequências de seus atos, parece que não conhece ou não querer realizar o desenvolvimento sustentável.                                                                                                                         
Por isso, sinto a necessidade de trabalhar com meus alunos questões sobre ética e moral, afinal, a ética nasce de uma nova visão e percepção dos fatos que acontecem em nossa sociedade. Fazer com que eles percebam que enquanto cidadãos a participação deles é fundamental para a transformação dessa realidade social excludente, para isso é fundamental que a escola desperte neles o interesse pelos estudos (aprender a ler, escrever, fazer cálculos, resolver problemas, entre outras competências básicas).                                       
Enquanto pedagoga e cidadã me sinto na obrigação de contribuir para a formação de uma nova geração que se preocupe com os interesses e bens coletivos, que encontre nos problemas oportunidades, buscando resolvê-los por meio do diálogo, realizando planejamentos coletivos, respeitando as regras, tudo isso sem deixar de expor seus pensamentos críticos e ideias inovadoras.                 
Cada criança, ao adquirir consciência que é um cidadão, precisa se tornar protagonista e ser responsável por sua história de vida, buscando fontes de informação e meios de mudar o que não a satisfaz. A educação é um excelente caminho para essas conquistas, pois agrega uma grande diversidade de pessoas, pluralidade cultural e é nutrida de conhecimentos culturais e sociais, por isso deve ser um local de prazer e crescimento que vai auxiliar essas crianças a se tornarem sujeitos críticos, autônomos e participativos, interessados em buscar mais capacitação.                                                             
Estão vendo como não é difícil ensinar para as crianças valores como: ética, responsabilidade, honestidade, ter visão coletiva, conhecer seus direitos e deveres, exercer cidadania? Elas querem aprender e a partir do momento em que percebem que faz sentido aprender para melhorar suas vidas fica ainda mais fácil.                                                                                                                   
A melhoria (ampliação, diversificação) dos currículos escolares, desenvolvendo trabalho com projetos de interesse coletivo, utilizando o Projeto Político Pedagógico como um instrumento de ação e transformação da realidade, articulado com os interesses da comunidade, bem como incentivos a formação dos professores promovem mudanças significativas na qualidade da educação.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Meus conceitos de: Planejamento Normativo, Estratégico e Participativo.

Planejamento Normativo: Tem em seu panorama que o plano deve ser determinado por meios para se conquistar o controle do que possa interferir positivamente o negativamente nos objetivos pretendidos e resultados esperados. Parte do pressuposto de uma realidade estática onde é possível executar as ações e mudanças planejadas baseia-se em modelos já formalizados e definidos, desconsiderando ou procura anular os fatores externos (sociais, político e culturais) que possam influenciar na intenção de mudança da situação existente para a situação desejada, no entanto, preocupa-se em explicar a realidade com foco nas mudanças econômicas, privilegiando cálculos técnicos e controle do sistema onde ocorre o planejamento.

Planejamento Estratégico: Concretizou-se a partir de concepções de administração estratégica que propõe modelos de organização da produção, destinado a produzir decisões que definem os caminhos fundamentais e ações que guiem a organização escolar, por isso, preocupa-se com a interação entre a organização e o ambiente, pois como é orientado para resultados, somente por meio dessa interação é possível analisar sistematicamente os fatores positivos e negativos, com forte visão de futuro almejando o aumento da competitividade entre as empresas e acúmulo de recursos. Nesse tipo de planejamento as decisões são unificadas, há restrição quanto aos campos de atuação e participação de todo os níveis nas ações desenvolvidas, enfatizando o conteúdo, a orientação e os resultados da organização proposto no plano resultante a fim de conquistar os objetivos planejados.

Planejamento Participativo: Em oposição aos outros modelos de planejamento, a gestão democrática propõe um novo modelo de planejamento que tem por base para a construção e concretização das ações do Projeto Político Pedagógico (PPP) na escola. A participação é colocada como foco principal para a constituição de um novo modelo de educação, colaborando para a formação de uma nova sociedade. A liderança proposta é incentivadora, dinamizadora, facilitadora do processo, tendo como principal instrumento a informação nos mais diferentes níveis. Prioriza o trabalho coletivo (afinal a educação não se constitui apenas em sala de aula) e o compromisso com a transformação social (a escola não ensina apenas conteúdos, mas também oferece formação humana) com essas ações diferenciadas e o compromisso em formar uma sociedade melhor contribuem para essa transformação social que se almeja. O planejamento participativo tem por características: unir as partes envolvidas para que cada uma exerça um papel importante e se responsabilize pelos resultados, refletir sobre as práticas desenvolvidas, o poder não é centralizado, mas sim coletivo harmonizando as teorias e práticas, estabelecendo critérios para a definição de prioridades, alocação e melhorias de recursos.

terça-feira, 22 de março de 2011

Definições de Planejamento, Plano e Projeto suas principais características e a relação hierárquica entre eles

        Os termos Planejamento, plano e projeto estão relacionados à organização das ações, são conceitos que se completam ao passo em que são executados. O planejamento é a ação mais complexa, pois a partir dele surge a necessidade de se elaborar um plano ou um projeto.                                                                                            
          O planejamento organiza e coordena ações a serem tomadas para a realização de uma atividade visando solucionar problemas ou alcançar objetivos. Para que se chegue aos objetivos torna-se necessário a elaboração de um plano que é o sistematizador das ações, o resultado do planejamento, por meio dele é possível registrar as ações que serão realizadas, cronograma, lista de atividades e tarefas, estratégias, metodologias, propostas, programas, recursos utilizados e avaliação.                                                           
          O plano é o documento que constitui as ideias do planejamento, auxiliando-nos a colocá-las em prática, este por sua vez pode ser utilizado em diversas categorias: planos estaduais e municipais de educação, plano de aula, plano de curso, plano de atividades, plano de gerenciamento, plano de recursos, que possuem a mesma sistemática de elaboração.                                                                                                                                                
       O plano consolida as informações, atividades e decisões desenvolvidas no processo. Dentro do plano, para se trabalhar determinados pontos/conteúdos/ações podemos elaborar projetos, que também podem ocorrer independente do plano. O projeto, devido sua complexidade, trabalha as ações do plano com detalhes, podendo ser desenvolvido em curto, médio ou longo prazo, este serve para acompanhamento e verificação das metas que devem ser gradativamente atingidas.                 
         O projeto pode ser considerado o produto final da fase de planejamento. Trata-se de uma coletânea de documentos que deve estar integrada, de forma a garantir que os vários elementos do projeto estejam adequadamente coordenados entre si. Em um plano pode haver vários projetos, sem esquecer que o plano é fundamentado em um planejamento inicial. A ideia de projeto na escola tem se desenvolvido por meio do Projeto Político Pedagógico que é o documento que norteia, orienta o trabalho da escola.         
         Na escola em que trabalho os professores das mesmas séries se reúnem para elaborar o plano de ensino mensal com base no planejamento anual da escola (que está de acordo com os PCN’s e com o PPP) e nos projetos que deverão ser realizados ao longo do ano letivo. A partir desse plano mensal é feito o plano diário. Os projetos elaborados pelos professores são revistos antes e depois de sua aplicação para que as devidas alterações sejam concretizadas, os mesmo são inseridos nos planos mensais de acordo com os conteúdos  que serão abordados.        

Projeto Conviver Bem

Tema do projeto: A indisciplina na escola
Subtema: Construindo uma convivência colaborativa.
Descrição: Esse projeto foi realizado na EMEIF Frei Agostinho Fernandes (SER II) voltado para alunos da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Abordando o tema indisciplina na escola, bem como as regras de convivência necessárias para uma boa socialização em comunidade.
Objetivos:
-     Proporcionar aos alunos momentos lúdicos a fim de amenizar os possíveis atritos em sala de aula.
-      Proporcionar momentos em que os alunos possam criar e refletir sobre os combinados necessários para uma boa convivência em sala de aula.
-  Estabelecer condutas éticas e morais necessárias para uma boa convivência escolar, familiar e na sociedade.
-      Promover o equilíbrio emocional durante atividades sociais.
Justificativa:
O projeto “Conviver bem” surgiu do anseio dos professores da escola em diminuir o número de incidentes causados pela indisciplina nas diversas turmas da escola.                                                                                                                
A indisciplina é uma realidade nas escolas, pois as crianças convivem diariamente com a violência e esse perfil social acaba refletindo no seu modo de conviver com os colegas, professores e na maneira de se expressar verbalmente.                                                                     
As atividades realizadas pelos membros da escola visam disciplinar a conduta e implantar o respeito pelos colegas, professores e funcionários, além de proporcionar momentos de descontração. Essas atividades exercem um papel fundamental na aprendizagem das crianças em sala de aula e principalmente na hora do recreio, diminuindo a quantidade de incidentes ocorridos dentro ou mesmo fora da escola.                                              
Acreditamos que o projeto “Conviver bem” será um atrativo para as crianças da nossa escola que buscam formar sua personalidade enquanto cidadãos.
Métodos de trabalho:
-     Pesquisa na biblioteca visando oferecer ao aluno um embasamento teórico a respeito do assunto abordado.
-      Discussão em sala, com debates e reflexão sobre os dados coletados.
-      Construção de cartazes com os subsídios adquiridos, com posterior exposição para a turma/escola.
-      Construção de brinquedos com materiais recicláveis: biboquê, vai-e-vem, jogo da memória, dominó, bingo, boliche, etc.
-      Apresentação de slides na sala de informática sobre o conteúdo abordado seguido de questionamentos.
-      Construção de fantoche sobre o tema visto na apresentação dos slides e elaborações de uma história a ser apresentada para a turma.
-      Filme abordando o conteúdo estudado.
Recursos do projeto:
-      Jornais, revistas e livros diversos.
-      Jogos lúdicos fabricados em sala.
-      Contação de histórias e teatrinho.
-      Produtos reclicáveis variados (garrafas, papelão, papel, tampinhas, latas).
-      Apresentação em slides de imagens.
-     Cartazes elaborados pelos alunos e a posterior apresentação pelos mesmos.
-      Vídeos (filme) sobre o assunto.
-      Visitas à biblioteca.
Público-Alvo: Alunos de Educação Infantil (Jardim I e II) e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

A importância do planejamento no processo de organização do cotidiano escolar

O ato de planejar acompanha todas as pessoas em suas ações cotidianas, planejando suas ações desde as mais simples até as mais complexas, na tentativa de melhorar suas vidas. Porém o planejamento não atinge somente a vida pessoal, mas também a vida social.                                                                                                      
Planejar é uma ação fundamental que começa com a formulação dos objetivos que se quer alcançar e estes devem estar de acordo com a realidade da escola (ponto de partida) e aos seus propósitos futuros (ponto de chegada).                                             
A elaboração dos objetivos tem seus pontos chaves, que começam com a análise tanto do ambiente interno da escola, quanto o ambiente externo. Na escola estamos planejando para trabalhar com pessoas, por isso não existe regras que garantam que um planejamento realizado inicialmente dê certo até o final, as pessoas mudam, surpreendem, evoluem, pensando nisso devemos sempre planejar visando grandes metas, sem esquecer de levar em consideração os recursos e meios que dispomos para alcançar nossos objetivos.      
  Quando iniciamos um planejamento só temos o ponto de partida que é o nosso conhecimento inicial, ao vivenciar o que foi planejado podemos perceber quais ações estão dando certo, se o prazo estipulado poderá ser cumprido, se há necessidade de mudanças e por isso deve ser feita uma constante avaliação, para que se possa alterar/re-planejar o que pode não estar dando certo e incluir outras idéias que surgem ao longo do processo.                           
Na educação o planejamento é um exercício que envolve toda a organização e tem que ser construído por meio da integração entre todos os segmentos da escola (gestores, professores, funcionários, pais e alunos) bem como os elementos escolares (objetivos, conteúdos, métodos, recursos), como a função de explicitar princípios e execução das atividades escolares e possibilitar as ações do professor na realização de um ensino de qualidade.      
 Para a prática do professor o planejamento é um guia de orientação que auxilia na concretização daquilo que se almeja e se torna necessário ao educador à medida que esse se preocupa em ter qualidade no que faz.                                                                      
Este deve estar de acordo com o nível dos alunos e com a realidade da escola, relacionando os conteúdos, os conhecimentos próprios de forma a criar novos conhecimentos que auxiliem na vida cotidiana do educando.



domingo, 20 de março de 2011

Meu conceito sobre Qualidade na Educação


Existem diversos elementos para qualificar o processo educativo, para se definir um conceito de educação de qualidade é necessário primeiramente se identificar os principais fatores fundamentais que a organiza.       
                    
Tomando por base o objetivo da educação que o texto referido nos traz: “O principal desafio para os países é assegurar educação inicial a todas as crianças, garantir a educação obrigatória e ampliar a oferta de educação secundária a 75% dos jovens, bem como oferecer oportunidades de educação continuada de qualidade para toda a população”, para que esse ideal de educação se concretize são necessários mais do que as conquistas de algumas metas, mas também financiamentos para a educação e a colaboração de todos os envolvidos nesse processo.    
   
         A avaliação deve estar presente em todas as etapas desse projeto em busca da qualidade da educação, pois é através desse instrumento que é possível verificar os erros e diagnosticar os avanços conquistados para o cumprimento das metas. Segundo a OCDE e a Unesco, consideram que a qualidade da educação é definida pela relação insumos- processos-resultados, ou seja, depende dos recursos materiais e humanos que se investe, da relação de ensino-aprendizagem dentro da sala de aula e das expectativas geradas em relação à aprendizagem dos alunos.

Outros aspectos relevantes também influenciam e contribuem para uma educação escolar eficaz, dentre esses: gestão financeira, administrativa e pedagógica. A escola eficaz é resultado da construção dos sujeitos engajados na ação pedagógica, técnica e política, ou seja, a participação ativa de todos os envolvidos nesse processo: governo, gestores, professores, pais e alunos, que com ações conjuntas fazem diferença nos resultados.


      Aponta quatro dimensões que compõe a educação de qualidade: pedagógica (cumprimento do currículo), cultural (definição dos conteúdos), social (em busca da equidade) e financeira (uso eficiente dos recursos).                 

De acordo com a Cepal a avaliação é um importante instrumento para a obtenção da qualidade. Aponta também para dois importantes fatores: Utilização das tecnologias de informação de comunicação pelos alunos no âmbito escolar e a formação continuada dos professores.           
  
O Banco Mundial mensura a eficácia da educação por meio da medição do processo de ensino aprendizagem e garantia de insumos materiais indispensáveis a uma escola de qualidade.                                                                               


        Uma escola eficaz ou de qualidade é bastante complexa, os insumos citados pela Unesco são fatores secundários que exercem um diferencial nas escolas de qualidade. A presença de um adequado ambiente de estudo, com professores capacitados, gestores qualificados aptos para gerir os recursos disponíveis, podem gerar bons índices de qualidade na educação.    
     
Não acredito que seja possível mensurar níveis de qualidade do ensino-aprendizagem apenas por meio de meios avaliativos, deveria ser realizado um acompanhamento e observações ao longo do processo, afinal a avaliação é um importante instrumento para o crescimento dos projetos que favorecem investimentos para a educação.                            

Concordo com o Banco Mundial quando defende a ideia de que o aluno deve ser o foco central da educação e o professor deve ser apenas um facilitador desse processo de ensino-aprendizagem.         
                                               
     Penso que não existe um modelo ideal para definir a escola de qualidade. Qualidade é um conceito ativo, que deve ser construído, avaliado e reconstruído de forma contínua e coletiva por todos os participantes desse processo. Afinal, cada escola possui suas peculiaridades e tem autonomia para refletir sobre suas reais dificuldades, necessidades e qualidades. A educação precisa de mais ações e estratégia compartilhadas entre seus integrantes e responsáveis.